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E-COMMERCE SE FORTALECE COMO APOSTA CERTA PARA VENDAS

Vender pela internet é caminho sem volta para empreendedores. Saiba o que é, como funciona e como abrir seu canal de comércio eletrônico!

Praticamente nada permaneceu o mesmo depois do surgimento da internet. Da maneira como usamos o banco até como trabalhamos, a rede mundial de computadores mudou tudo. Com a compra e venda de produtos e serviços não seria diferente. O desenvolvimento da internet levou as empresas a ver no ambiente digital um terreno prolífico para oportunidades de expansão.

Cerca de 25 anos atrás, as previsões para os rumos da internet já eram sedutoras e alguns empreendedores visionários, entre eles o CEO da Amazon Jeff Bezos e o brasileiro Jack London, se movimentavam para realizar suas primeiras transações online, mirando um cenário de investimento pequeno e custo operacional menor, em troca de possibilidade maior de lucro.

O resultado da investida pode ser calculado olhando bem para os números do comércio eletrônico no Brasil nos três primeiros meses de 2021: mais de 35 bilhões em vendas e aumento de 72% em comparação ao ano anterior – um crescimento exponencial mesmo em tempos de crise. O e-commerce é uma ferramenta que não para de crescer, presente cada vez mais na vida das pessoas.

O QUE É E-COMMERCE E QUAIS AS VANTAGENS?

De maneira resumida, e-commerce é uma estratégia comercial que compreende uma maneira de comercializar produtos principalmente pela internet, de forma que toda a transação ocorra completamente online.

No e-commerce, o cliente acessa a loja diretamente de seu dispositivo eletrônico conectado (computador, tablet, celular etc), escolhe o produto/serviço que deseja comprar, realiza o pagamento e recebe o produto em casa ou em outro local escolhido. Em alguns casos, como na compra de serviços como cursos, filmes ou arquivos digitais, a entrega do produto também é feita de forma virtual. No geral, entretanto, no e-commerce, a logística é a única etapa realizada de forma física.

Nesse cenário tão fértil, o comércio eletrônico cresce progressivamente porque reúne uma série de vantagens tanto para empreendedores quanto para consumidores.

Para o cliente, basta um dispositivo conectado para poder acessar qualquer ponto de venda, de qualquer lugar, em qualquer horário e ter acesso a uma maior variedade de produtos por preços bem mais competitivos.

Para o empreendedor, o custo fixo para manutenção de um ponto de venda digital é menor, possibilitando que ele atinja um público mais amplo e melhor segmentado, gastando menos no processo e podendo oferecer um preço mais competitivo para o cliente, ao mesmo tempo em que aumenta as margens de lucro.

DESVANTAGENS E A IMPORTÂNCIA DO MARKETING

Mas se por um lado as vantagens do comércio eletrônico são muitas, com independência de localização, status sempre aberto, economia de custos, gerenciamento facilitado de estoque, análise de dados e domínio de nicho possibilitando chances de crescimento real para os empreendedores, por outro lado, existem alguns pontos que devem ser observados.

A ausência de um ponto de venda físico, por exemplo, ainda pode sinalizar ao cliente mais conservador uma espécie de falta de confiança na marca. Isso ocorre porque realizar compras na internet ainda representa um risco para parte dos consumidores, que temem a exposição indevida de dados pessoais e financeiros, problemas técnicos e falta de suporte em caso de necessidade.

Mesmo com esses riscos, o mercado indica que o cliente quer comprar pela internet e que o comércio eletrônico veio para ficar. A própria pandemia empurrou grande parte do mercado que ainda negava essa alternativa, para dentro do ambiente das compras online, aumentando mais ainda a expectativa de uma experiência de compra segura e satisfatória para qualquer um, por menor que seja sua intimidade com o digital.

Por isso, é importantíssimo que o lojista atenha-se ao marketing, ao atendimento, o pós-venda, a segurança dos dados do cliente e todo o arsenal de preocupações que garantem que o cliente se sinta confiante para voltar a comprar na sua loja e também para repercutir a experiência de compra com outros usuários. Afinal, a concorrência no ambiente virtual é infinitamente maior que no espaço físico, bem como a rapidez com que uma loja virtual constrói ou destrói a própria reputação na internet.

Dentro desse contexto, o marketing digital se torna uma ferramenta essencial para o fortalecimento do negócio virtual e compreende dinâmicas que vão desde o atendimento até o pós-venda, passando pela construção da marca e pela análise dos dados. É fundamental que haja investimento nessa área.

TIPOS DE E-COMMERCE

O Brasil é o terceiro país no mundo que mais compra pela internet. Ano após ano os números se tornam mais expressivos e os levantamentos mais otimistas calculam um montante de mais de R$100 bilhões negociados apenas em 2021. Com números tão atraentes, ninguém quer ficar de fora desse mercado e existem diversas maneiras de realizar vendas pela internet.

O e-commerce é a maneira mais tradicional de comércio eletrônico, que compreende a venda, logística e entrega de produtos ou serviços por meio de uma loja virtual. O marketplace, por sua vez, é um espaço que já existe e comercializa produtos, como o Mercado Livre, em que é possível criar um ponto de venda e fazer anúncios. No dropshipping, por fim, o empreendedor é apenas o revendedor do produto em questão, terceirizando estoque e logística. É o caso da Avon, por exemplo, que conta com inúmeras revendedoras que recebem comissão por venda.

Dentro dessas considerações, existem diversas categorias de comércio eletrônico:
B2B: quando uma empresa vende para outra empresa;
B2C: quando uma empresa vende para um consumidor final;
B2E: quando uma empresa vende para seus funcionários;
C2C: quando um consumidor vende para outro consumidor;
B2G: quando uma empresa vende para uma instituição governamental.

COMO INICIAR UM E-COMMERCE

Iniciar um ponto de venda online é relativamente fácil, mas exige compromisso. O mais recomendado é dividir o processo em etapas e pensar detalhadamente em cada uma delas.

Entre os itens que precisam ser levados em consideração estão pesquisas sobre o tipo de produto a ser comercializado, bem como o público e o nicho de mercado, o nome, identidade visual e modelo de negócio da empresa, documentação e registro de marca e domínio, escolha da plataforma de vendas, configuração de meio de pagamentos e envios, escolha de sistema para gestão de estoque, financeiro e emissão de nota fiscal, além de marketing, divulgação e acompanhamento dos resultados.

PARA SABER MAIS:
Evolução do Ecommerce no Brasil | Empreenda Ecommerce – YouTube
Saiba o que é e qual a diferença entre e-commerce; marketplace e dropshipping – YouTube
O crescimento do comércio eletrônico e as tendências para 2021 – Canaltech

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